A banca

24/06/2022 – Ocupação 9 de Julho

Thaína Silva – Apresentação

Surda oralizada, mãe do José Eduardo, casada, Youtuber, interpreta músicas em Libras Y é empreendedora de Marketing Digital.

Preta Ferreira

Preta, é multiartista, comunicadora inata e de formação. Premiada em 2020 no Festival de Gramado por sua atuação em Receita de Carangueijo , Preta também atuou e cantou no premiado Onde voam as feiticeiras da Cineasta Eliane Caffé que iniciou sua parceria com Preta no também premiado Era Hotel Cambridge, Preta atuou no recente filme (ainda sem título) de Juliana Rojas e tem participação em séries e outros filmes. É a mais velha dos oito irmãos.

Na adolescência, veio da Bahia para São Paulo e, desde cedo, trabalhou para ajudar na complementação da renda familiar. Formada em publicidade, consolidou sua carreira na produção cultural. É também a autora e intérprete do single e livro Minha Carne. Tem por missão “transformar o mundo, para o desenvolvimento cultural e econômico, a partir de pequenos grupos, com promoção da paz e justiça social”, pontua. Na Ocupação 9 de Julho, Preta organiza eventos culturais e socioeducativos, desde pesquisas acadêmicas, laboratórios, oficinas, shows e ações de saúde e lazer.  Logline Multiartista, abolicionista penal, ativista pelo direito à moradia no MSTC.

Julie Dorrico

Pertence ao povo Macuxi. Doutora em Teoria da Literatura na PUCRS. Mestre em Estudos Literários e licenciada em Letras Português pela UNIR.

É poeta, escritora, palestrante, pesquisadora de literatura indígena.

Venceu em 1º lugar o concurso Tamoios/FNLIJ/UKA de Novos Escritores Indígenas em 2019. Administradora do perfil @leiamulheresindigenas no Instagram.

Curadora da I Mostra de Literatura Indígena no Museu do Índio (UFU).

Autora da obra “Eu sou macuxi e outras histórias” (Caos e Letras, 2019).

Lumumba

Homem negro, 42 anos de idade, artista plástico autodidata. Bisneto de congoleses e de indígena da etnia Puri-Guarani. Inciou sua trajetória em 2001 pintando orixás em juta e pouco depois começou a esculpir.

Fez sua primeira exposição individual em 2018 após uma imersão na cultura indígena do Xingu. Em 2020 esculpiu o Monumento a Tebas e em 2021 participou do evento MAR 360 (Museu de Arte de Rua). Suas principais influências atualmente são Basquiat, Ordalina Cândido entre outrxs, a arte original africana e ameríndia.

Marcelo Tupinamba

Doutorando no Programa de Pós-Graduação em Música na UNESP. Cursou graduação em História na PUC-SP. É autor da dissertação A criação musical e o sentido da obra de Marcello Tupynambá na música brasileira, pela ECA-USP, sobre a obra de seu bisavô e desenvolve, desde 2005, pesquisa relacionada a acervos musicais históricos.

É Coordenador de Programação Cultural do museu Casa Mário de Andrade e produtor do CD São Paulo Futuro, a música de Marcello Tupynambá, lançado, em 2020.

Samba de Dandara

Samba de Dandara é samba de empoderamento e exaltação às mulheres sambistas, às grandes compositoras, às grandes intérpretes, às guerreiras do samba. A concepção de Samba de Dandara carrega o peso e a inspiração de Dandara, mulher negra, guerreira e referência histórica na luta contra a escravização.

Carregar esta marca significa enaltecer e promover a resistência feminina e negra sob a forma de uma representação musical que passeia por ritmos afro-brasileiros, sobretudo o samba em suas diversas vertentes – ijexás, afoxés, pontos de candomblé e umbanda.

Fundada em 2012, a banda propõe debates sobre ancestralidade e protagonismo feminino no samba e na sociedade.

http://sambadedandara.com.br/

ProvocAção

Jaíra Potï

Artivista e gestora cultural. Pós graduada em Gestão de Conteúdo em Comunicação pela Universidade Metodista de São Paulo.

Organizou o 2º capítulo do livro Teatro e vida pública: o fomento e os coletivos teatrais de São Paulo (Hucitec Editora, 2012).

Responde pela Direção Executiva do CPBrazil.

Maíra da Rosa

Mulher negra cisgênera, filha de Oxum, iyawo do Ilê Axé Oju Oya/SP, educadora, cantora, vocalista da banda Samba de Dandara, graduada em Letras pela PUC SP, mestre em Educação: Currículo pela PUC SP, educadora de Tecnologias Y Artes do Sesc São Paulo.

13/05/2022 – Quilombo Ivaporunduva

Thaína Silva – Apresentação

Surda oralizada, mãe do José Eduardo, casada, Youtuber, interpreta músicas em Libras Y é empreendedora de Marketing Digital.

Ditão

Benedito, conhecido como Ditão, é agricultor e liderança do Quilombo de Ivaporunduva, além de trabalhar com turismo na região de Eldorado/SP.

É liderança nacional e atua em organizações sociais de quilombolas.

Veio de uma família de ascendência escrava. Ditão aprendeu sobre sua cultura de forma diferenciada, pois a vivenciou por meio do contato com parentes mais idosos. No entanto, essa cultura também sofreu transformação, e hoje Ditão luta para reavivar e valorizar a memória, herança cultural deixada por outras gerações.

Aline Chermoula

É chefe de cozinha, professora e pesquisadora da cozinha ancestral afrodiaspórica, chef proprietária da Chermoula Cultura Culinária, professora na Gastromotiva, colunista na Vogue Brasil e no Site Mundo Negro.

Há 21 anos trabalha com alimentação e há 13 pesquisa sobre cultura afro-americana. Sua luta é pela valorização da contribuição da cultura culinária dos pretos na formação da cozinha brasileira.

Giselda Perê

É mestra em arte/educação pelo Instituto de Artes da Unesp, artista e educadora há mais de 20 anos, dedica-se a criação artística que valorize as sabedorias, as estéticas e a oralidade presente em nossas ancestralidades africanas e afro-brasileiras.

Na educação já atuou em sala de aula por mais de 10 anos, e há 12 anos fundou a Agbalá Conta e com ela, dedica-se a criação na arte da narrativa, à formação de artistas e professores que buscam descolonizar o pensamento, e investigar novas epistemologias fundadas nas culturas tradicionais pretas africanas e brasileiras.

É atriz no Clã do Jabuti, e diretora artística na Cia Quatro Ventos. 

Glaucea Helena de Britto

É curadora assistente do Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (MASP ) e formadora do Núcleo de Educação para as Relações Étnico-Raciais da Secretaria Municipal de Educação (NEER/SME-SP).

É mestranda no Programa de Pós-Graduação Interunidades em Estética e História da Arte da Universidade de São Paulo (PGEHA-USP) e possui certificado em Estudos Afro-Latino-Americanos pela Universidade de Harvard.

Rodrigo Marinho

Rodrigo Marinho Rodrigues da Silva, 34 anos, quilombola do quilombo Ivaporunduva região do vale do ribeira município de Eldorado/SP. Nascido criado na comunidade aos 16 anos ingressou como sócio contribuinte na Associação Remanescente de Quilombo do Bairro Ivaporunduva onde ainda é associado, sempre teve um papel ativo no quilombo contribuindo nas atividades da comunidade desencadeando o papel de liderança local.

Formado na área de Tecnólogo em Gestão Pública na Metodista de São Paulo, fiz outro curso de Extensão Universitária de Formação Básica de Desenvolvimento Local pela – UNICAMP se dedicando a adquirir conhecimento nesse período fazendo diversos cursos.

Dessa Ferreira – Atração musical

É produtora musical, compositora, cantora, multi- instrumentista, arte educadora , dedicada a linguagem dos tambores e a produção musical de pessoas negras, indígenas e LGBTQIAP+. Dessa é filha de piauienses, nasceu e cresceu na periferia do DF, e vive no RS desde 2014, onde se formou bacharel em MÚSICA POPULAR pela UFRGS.

Dessa é uma das fundadoras do grupo Três Marias e do Ngoma (projeto sócio-cultural), além de ser regente e idealizadora do coletivo de mulheres negras e indígenas percussionistas – Pretambor. No dia 25 de julho de 2020 lançou seu primeiro single e clipe autoral ‘Pulso’ de forma independente, em 2021 recebeu a premiação de melhor videoclipe estadual pelo II Festival Cinema Negro em Ação.

Ainda em 2021 lançou mais um single, ‘Ira de Euê’ que integra a coletânea LGBTQIA+ do projeto Cores do Sul com apoio da Lei Aldir Blanc. Para 2022-2023 está previsto o lançamento de três videoclipes de faixas do seu primeiro álbum autoral e três Lives/Podcasts, a serem disponibilizados no Youtube e no Spotify, com financiamento da Natura Musical, via Lei de Incentivo à Cultura do Estado do Rio Grande do Sul (LIC).

Maíra da Rosa – provocAção

Mulher negra cisgênera, filha de Oxum, iyawo do Ilê Axé Oju Oya/SP, educadora, cantora, vocalista da banda Samba de Dandara, graduada em Letras pela PUC SP, mestre em Educação: Currículo pela PUC SP, educadora de Tecnologias e Artes do Sesc São Paulo.

23/04/2022 – Aldeia Tabaçu

Thaína Silva – Apresentação

Surda oralizada, mãe do José Eduardo, casada, Youtuber, interpreta músicas em Libras Y é empreendedora de Marketing Digital.

Itamiri

É morubixaba na Aldeia Tabaçu Reko Ypy, da qual também é fundadora, trazendo para o aldeamento um compromisso de manutenção de Nhandereko e do Amor Indígena, dentro da vivência comunitária.

Professora da rede pública estadual, formada como pedagoga pela USP, também leciona a língua Tupi-guarani para crianças, jovens e adultos. Atriz e cantora, utiliza o teatro e a música como ferramentas de educação desde antes de sua formação em pedagogia. Produtora cultural e pesquisadora, organiza em sua comunidade, de forma coletiva, eventos

Auá Mendes

Indígena do Povo Mura, Artista, Manauara do Amazonas, formada em Tecnologia em Design Gráfico pela Faculdade Metropolitana de Manaus – FAMETRO atualmente é Mestranda Profissional em Design pela Universidade Federal do Amazonas – UFAM.

Designer gráfica, ilustradora, grafiteira, performer, maquiadora artística e fotógrafa experimental, trabalha com freelancer e já desenvolveu projetos para Nu Bank, Feira Preta, Tomie Ohtake, PerifaCON, Vivo, MAM, Instituto Goeth Indonésia e entre outros.

Edgar Kanaykõ Xakriabá

Pertence ao povo indígena Xakriabá Estado de Minas Gerais.É mestre em Antropologia pela UFMG. Tem atuação livre na área de Etnofotografia: “um meio de registrar aspecto da cultura – a vida de um povo”. Nas lentes dele, a fotografia torna-se uma nova “ferramenta” de luta

Juão Nyn

É multiartista, atua na performance, no teatro, no cinema e na música. Potyguar(a), 32 anos, ativista comunicador do movimento Indígena do RN pela APIRN, integrante do Coletivo Estopô Balaio de Criação, Memória e Narrativa, da Cia. de Arte Teatro Interrompido e vocalista/compositor da banda Androyde Sem Par.

Formado em Licenciatura em Teatro pela UFRN, está há 7 anos em trânsito entre RN e SP. Lançou em 2020 o 1° livro, uma dramaturgia intitulada TYBYRA – Uma tragédia Indígena Brasileira.

Kaê Guajajara – Atração musical

É artivista indígena, engajadora da MPO (Música Popular Originária), e usa sua voz para alertar sobre a existência e luta dos povos originários. Com sua arte anti racista, invade escolas, instituições, empresas, denunciando todas as violências que vivem os povos indígenas.

Nessa apresentação ela vem acompanhada de Kandu Puri, que além de poeta é também rapper e artesão do povo Puri e divide algumas músicas com Kae nos shows.

Jaíra Potï – provocAção

Artivista e gestora cultural. Pós graduada em Gestão de Conteúdo em Comunicação pela Universidade Metodista de São Paulo.

Organizou o 2º capítulo do livro Teatro e vida pública: o fomento e os coletivos teatrais de São Paulo (Hucitec Editora, 2012).

Responde pela Direção Executiva do CPBrazil.